sábado, 14 de fevereiro de 2009

Profissão DJ.

Você sabia que existe no Senado um projeto de lei que prevê a regulamentação da profissão de DJ.?

Pois é, tanto é verdade quanto já está gerando uma certa polêmica entre os djs por algumas da exigências citadas em alguns parágrafos:

"1) o que condiciona o exercício da atividade de DJ a um registro prévio na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho (art. 4º e 5º);
2) o que determina ao profissional a apresentação de diploma de curso profissionalizante reconhecido pelo MEC ou pelo sindicato da categoria, além de um atestado de capacitação profissional fornecido pelo sindicato (art. 6º);
3) o que prevê a participação de 70% de DJs nacionais quando um evento escalar um DJ estrangeiro (art. 25º). "
O projeto 740 é de autoria do senador Romeu Tuma(PTB-SP) e se for aceito pelo plenário do senado,passará por votação na câmara dos deputados e consequentemente pela sanção do presidente.
Veja agora a opinião de alguns profissionais entrevistados:

"Um DJ não precisa ter diploma para tocar. Conheço muita gente que nunca fez escola de DJ e que sabe tocar muito bem. A esta altura, não preciso fazer aula para aprender a discotecar", afirma o paulista Magal, 43 anos, que discoteca há 25 anos.
Residente do clube Vegas, Magal é professor de discotecagem no curso de Produção Musical da Faculdade Anhembi Morumbi. Ele já se apresentou em países como Escócia, Inglaterra, Espanha, Alemanha, França, Portugal, Argentina e Chile. Nunca fez curso para aprender a profissão.
Bunnys, DJ há 18 anos, defende o projeto de Tuma.
"Ninguém ainda entendeu a lei como ela efetivamente é. Mas é um ponto positivo para a profissionalização do negócio. Talvez ajude a sociedade a entender que ser DJ é uma profissão, não é um oba-oba. Por esse lado, a lei é muito importante. E serve para criar um vínculo empregatício com as empresas. Dá uma segurança maior para o DJ", defende.Bunnys é proprietário da escola DJ Ban, em São Paulo.

Bom a conclusão que podemos tirar no meu ponto de vista parte do pronunciamento feito pela vereadora Soninha Francine(PPS-SP) em seu blog:

"No caso dos DJs, cuja atuação é essencialmente prática, com formação nas ruas, chega a ser um tanto esdrúxula a exigência de 'diploma'. O legislador, a pretexto de regulamentar, soterra a graça e a beleza de uma atividade artística que nasce da transgressão e cresce por meio da prática um tanto anárquica".
São exímias as palavras da vereadora,pois o dj é parte da cultura de rua e não mais uma ferramenta de uso do Sistema!!
Ao que tudo indica,muito em breve ao realizar aquele evento beneficiente em sua quebrada,irá chegar um fiscal do Ministério do Trabalho pedindo seu diploma e carteirinha de registro no sindicato com o risco de ser apreendido o seu eqipamento e cancelado o evento.
Claro que é uma brincadeira,mas se não abrirmos os olhos,até no meio cultural o governo tentará nos contolar.
A minha opinião pessoal é que essa medida tem dois pontos opostos:
-será uma porta aberta para o Rap ser considerado música no Brasil e os djs considerados músicos.
-djs com carreiras extensas terão que voltar para a escola(como no meu caso que fiz curso mas não obtivemos diploma) para simplesmente pegarem o canudo e serem reconhecidos como profissionais,mesmo com a larga experiência que têm e muitas vezes sabendo até mesmo mais que seus professores...interessante não acham?

Essa é a minha opinião e a sua qual é?

Matéria na íntegra no Folha Online

1 comentários:

Anônimo,  19 de fevereiro de 2009 às 00:30  

eu acho q o romeu tuma deveria enfiar o projeto dele no cú depois a isso surgurao os sindicatos de djs que vao querer arrecar dinheiro p anual nosso pra gente poder tocar e fala sero pagar pra trabalhar meu, reconshecer o caralho eles querem ´´e morder dinheiro , pra nos da area nao vai melhorar nada

Jukebox!!!

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